sábado, 16 de março de 2013

Risco de se utilizar um medicamento destinado ao ser humano em animais

Uma pergunta que o Médico Veterinário deve se fazer constantemente é: há risco de se utilizar um medicamento, destinado ao ser humano, em uma outra espécie animal (cão e gato, por exemplo), extrapolando-se a posologia indicada? 

A resposta (infelizmente) será sim, na grande maioria das vezes, pois, devido a uma série de fatores, sendo os principais deles comentados ao longo deste artigo, poderão ser criadas duas circunstâncias indesejáveis: os medicamentos poderão não atingir a dose eficaz necessária (sub-dosagem), ou, então, uma situação oposta, isto é, o medicamento formulado para o ser humano quando administrado seguindo-se a mesma posologia, poderá alcançar níveis sanguíneos muito maiores em uma determinada espécie animal que aqueles que seriam os verificados no homem (super-dosagem). Considerando-se a primeira situação, imaginemos se isto acontecesse com um antimicrobiano. Neste caso este medicamento não alcançaria os níveis sanguíneos necessários para promover o efeito bacteriostático e/ou bactericida e por isto a infecção deverá progredir, podendo acarretar em sérias consequências. Por outro lado, na segunda situação, há grande risco também. Assim, se a dose para aquela espécie animal for excessiva, haverá efeitos tóxicos severos e até mesmo a morte do animal. Tal fato poderia ser verificado quando da administração de medicamentos com índice terapêutico estreito, como o da digoxina.


Mas por que ocorre isto? A variação de respostas nas quais os medicamentos são utilizados é o que distingue a farmacologia humana da veterinária. Assim, deve-se considerar que, tomando-se diferentes espécies animais, pode-se esperar que a intensidade e a duração de efeitos induzidos por uma dose fixa de um determinado medicamento deverão variar amplamente. Isto implica que a variação de respostas produzidas por uma dose fixa de medicamentos pode ser atribuída a processos farmacodinâmicos e principalmente farmacocinéticos. Portanto, é fundamental que o Médico Veterinário tenha em mente que o uso de um medicamento, na posologia indicada para uma dada espécie, ao ser extrapolada para outra espécie poderá acarretar, muitas das vezes, em consequências indesejáveis e até mesmo catastróficas. Assim, é necessário nos conscientizarmos que o estudo da farmacocinética, que deve ser realizado pela indústria farmacêutica antes de lançar no mercado o medicamento indicado para uma determinada espécie animal, é o utensílio mais seguro para responder aos questionamentos relativos à dose, intervalo de administração, influência da alimentação, entre outros fatores. Portanto, a seguir, vamos abordar alguns conceitos relativos à farmacocinética, procurando mostrar certas divergências bastante significantes entre as diferentes espécies animais, enfocando principalmente os animais de companhia, e justificando, desta maneira, o porquê da importância de se considerar a prescrição de medicamentos veterinários espécie-específicos.

Para que o medicamento produza seus efeitos é necessário que o mesmo esteja na concentração apropriada em seu sítio de ação. Por outro lado, a concentração deste medicamento no local de ação irá depender de alguns dos seguintes fatores ou parâmetros farmacocinéticos. Particularmente comentaremos aqui sobre a absorção e a eliminação.


A absorção se refere à taxa pela qual o medicamento deixa o seu sítio de administração e em que extensão ocorre. No entanto, o que irá interessar ao clínico é o conceito de biodisponibilidade, que se refere “a quantidade de medicamento de forma inalterada que atinge a circulação geral, após a administração por qualquer via”; portanto, a administração de um medicamento por via oral, intramuscular, subcutânea, nasal, inalatória, etc. dependerão de fatores que façam com que o fármaco seja completamente absorvido, atingindo o sangue; desta maneira, a disponibilidade deste fármaco irá variar, enquanto que na administração por via intravenosa esta será completa.


A aplicação dos conhecimentos de biodisponibilidade em estudos comparativos de duas ou mais formulações diferentes contendo o mesmo princípio ativo, administrado na mesma dose, pela mesma via e na mesma espécie animal, é denominado de bioequivalência. Portanto, deve-se perceber que espécies animais diferentes têm, via de regra, bioequivalências díspares, já que entre as espécies animais existem discrepâncias na biodisponibilidade para um determinado fármaco, sendo estas bastante marcantes entre monogástricos e poligástricos e entre aves e mamíferos.


 Os medicamentos são, normalmente, ácidos ou bases fracas. Assim, o grau de ionização das moléculas do fármaco está relacionado ao pH do medicamento e o pH do líquido ao redor.C
omo regra, as moléculas têm a tendência de ser ionizadas em fluido com pH oposto. Por exemplo, fármacos com caráter básico tendem a ficar retidos em fluidos ácidos, pois moléculas ionizadas não podem se movimentar por membranas por difusão passiva; assim, será necessário, nesta situação, que haja transporte ativo seletivo. O grau de ionização é particularmente importante em locais onde há alteração de pH: estômago e rins. 

 Como a principal via de administração de medicamentos para os animais é a oral e o rim é o órgão onde há maior porcentagem de eliminação de substâncias e havendo diferenças no pH nestes locais (ou seja, o pH poderá ser mais ácido ou mais básico, dependendo da espécie considerada), conclui-se que haverá diferenças significantes na absorção e na eliminação de um mesmo medicamento entre as espécies; portanto, para cada espécie animal a posologia deverá ser avaliada, pois provavelmente estes parâmetros terão características espécie-específicas, na grande maioria das vezes.


Ainda considerando-se a absorção oral de medicamentos, embora o pH do estômago de carnívoros e do homem possa não variar muito, a biodisponibilidade de um fármaco poderá ser bastante diferente. Isto ocorre porque como o intestino delgado é o principal local de absorção de medicamentos e sendo este órgão, proporcionalmente, 30% menor no cão e gato, supõe-se que a absorção das substâncias deverá, em algumas situações, ocorrer mais lentamente nos carnívoros.

 Particularmente em relação à administração oral de medicamentos para as aves, deve-se lembrar que existem significantes diferenças no trato gastrintestinal destes, tais como o papo, que poderá promover a retenção de medicamentos, retardando a biodisponibilidade do mesmo. Além disto, este local tem características próprias de pH e flora, os quais irão interferir sobremaneira na absorção do fármaco. Além disto, os intestinos das aves apresentam uma microbiota exuberante, o que poderá promover a inativação de substâncias (por hidrólise ou redução).

 Um outro parâmetro de grande relevância no estudo da farmacocinética é a Taxa de eliminação, ou seja, o processo de biotransformação associado à excreção, sendo estes diretamente relacionados ao conceito de meia-vida, que se refere “ao tempo necessário para que a concentração de uma determinada substância se reduza à metade”. Este conceito de meia-vida é fundamental para se preconizar a posologia do medicamento.

 A biotransformação consiste na transformação química do medicamento, visando favorecer a sua eliminação. Para tal é necessário que a substância se transforme em produtos mais polares. Quase que a totalidade desta reação ocorre no fígado. A biotransformação ocorre em duas fases, na fase I, haverá a conversão do medicamento original para um metabólito mais polar, por processos como oxidação, redução, hidrólise, etc; a fase II será aquela na qual este metabólito se liga a um determinado agente conjugante como o ácido glicurônico, cisteína, sulfato, tiossulfato, entre outros. 

 Considerando- se as diferentes espécies animais, pode haver grande disparidade no tempo para que ocorra a fase I, pois embora as enzimas responsáveis por este processo sejam semelhantes entre as espécies, há disparidade na concentração das mesmas; portanto haverá diferenças na extensão e velocidade em que ocorrerão estas reações. Por outro lado, as reações de fase II diferem substancialmente entre as espécies, sendo que estas reações podem ser deficientes ou ausentes em certas espécies animais. 

 Este fato tem importante implicação no uso de determinados medicamentos em Medicina Veterinária, uma vez que a ausência de conjugação do medicamento com uma determinada substância endógena poderá levar o animal a um quadro tóxico grave, conduzindo-o até mesmo ao óbito. 

 Um exemplo disto é o uso do acetaminofeno (paraminofenol ou paracetamol) em felinos. Este analgésico-antitérmico sofre a biotransformação, pelas enzimas denominadas de oxidases de função mista, sendo o produto conjugado principalmente com o ácido glicurônico. Como os felinos têm deficiência da enzima glicuroniltransferase, o acetaminofeno passa, então, a sofrer a biotransformação apenas pelas oxidases de função mista, sendo o metabólito produzido nesta reação extremamente tóxico.


 A excreção renal é a principal via de eliminação de medicamentos que têm como características serem altamente ionizados e com baixa lipossolubilidade. Pode haver uma grande variação no tempo de eliminação destas substâncias, sendo que este fato se deve, principalmente, a dois fatores: o pH urinário e o clearence (depuração) renal. Em relação ao pH, deve-se lembrar que o epitélio tubular é permeável somente a moléculas lipossolúveis e que o grau de ionização, como já abordado anteriormente, é determinado pelo pH da substância e o pH urinário. 


 Assim sendo, a eliminação do medicamento/ metabólito que está no filtrado irá depender do pH deste composto e do pH do filtrado.  Carnívoros têm pH da urina mais ácida que a do ser humano; assim, por exemplo, se um determinado medicamento possuir pH de caráter ácido, pode-se imaginar que, em relação ao ser humano, cães e gatos (e também aves) irão eliminar mais lentamente esta substância, já que formarão maior quantidade de moléculas lipossolúveis (que serão reabsorvidas nos túbulos renais), que o ser humano. 

O raciocínio inverso deve ser feito se considerarmos um medicamento que tenha caráter básico, ou seja, o filtrado urinário formará maior quantidade de moléculas hidrossolúveis (que serão rapidamente excretadas) nos carnívoros que no ser humano, tendo, portanto, meia-vida de eliminação maior nesta última espécie.


 Outro parâmetro também muito utilizado para avaliar a eliminação de substâncias via renal, é o clearence renal, definido como o volume de plasma que é completamente depurado pelos rins por unidade de tempo, sendo expresso por ml/min. 


 Este parâmetro varia de maneira acentuada entre as diferentes espécies animais. Usualmente se mede o clearence renal com a inulina, uma substância que é filtrável pelos capilares renais, mas não é secretada nem absorvida, nem tampouco exerce qualquer função no túbulo renal. Verifica-se que os cães têm uma alta taxa de filtração de inulina, comparativamente ao ser humano. 

Este fato pode ter importância para a avaliação da meia-vida de alguns medicamentos (como a gentamicina) que sofrem pouca biotransformação no organismo, sendo a taxa de eliminação renal o principal fator que determina a duração de sua ação. Portanto, comparativamente aos cães, o homem deve apresentar maior meia–vida de eliminação desses medicamentos.


Concluindo, a terapêutica veterinária progrediu de maneira espetacular, especialmente nestes últimos 20 anos, sendo a principal razão o desenvolvimento racional e específico de medicamentos para as diferentes espécies animais, a partir de moléculas empregadas na medicina humana. 


O desenvolvimento de medicamentos para uso veterinário deve-se principalmente ao conhecimento da farmacocinética de cada uma das diferentes espécies animais. 
Um outro grande fator que contribuiu sobremaneira para o sucesso no tratamento das diferentes afecções que o clínico se depara é o desenvolvimento dos novos sistemas de administrações, ou seja, das inovações galênicas, que possibilitam melhorar o acesso do medicamento no seu local de ação, controlar a chegada do(s) princípio(s) ativo(s) no sangue para otimizar as relações entre concentração e efeito (isto é, da biodisponibildade), facilitar a administração do medicamento e reduzir o número de intervenções, favorecendo a execução do tratamento completo.


Palestra proferia durante no 50ª CONPAVEPA
Boletim Informativo - Nº43 - 2005, Pág.11-15



Referências Bibliográficas


BAGGOT, J.D. Veterinary dosage forms. In: SWABRICK, J; BOYLAN J.C. Encyclopedia of pharmaceutical technology. 2ª ed.Nova York, Marcell Dekker, 2002. 
FLORIO, J.C. Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação. In: SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, S.L.; BERNARDI, M.M. In; Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 3ª ed., Rio de Janeiro, 2002. p. 25 – 40 
VAN MIERT, A.S.J.P.A.M. Trends in veterinary clinical and fundamental pharmacology: past and future in the Netherlands. The veterinary quaterly, v.22, p.3 – 10, 2000.

BAGGOT, J.D. Principles of drug disposition in domestic animal – The basis of veterinary clinical pharmacology. Philadelphia, W.B. Saunders Co., 1977. 



"Isso só deve ser realizado com a supervisão de profissionais da área."




FONTE: SILVANA LIMA GORNIAK

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cães e gatos: Vacinação



Sem dúvida alguma, a vacinação é imprescindível para o bem estar e sanidade dos animais, ainda mais para os animais que são criados com uma proximidade maior dos donos, como os cães e gatos. Porém, para que haja eficácia tanto da vacina, como do esquema de vacinação, alguns cuidados tem de ser tomados.

A vacina consiste em inocular um antígeno, que irá acarretar na produção de imunoglobulinas, proporcionando a imunização do animal para o determinado agente, porém, para que ocorra a produção das IG’s, algumas medidas são fundamentas e alguns cuidados são necessários, como:

*Cuidado Nutricional: o bom estado nutricional do animal irá garantir que haja energia e nutrientes necessários tanto para a manutenção fisiológica do organismo, como para a produção de imunoglobulinas.

*Idade correta para a vacinação: uma vacinação na idade correta, garante que o animal usufrua tanto das imunoglobulinas que são passadas ao filhote pelo leite materno, e também não fique imunologicamente desprotegido, levando em conta que os anticorpos que são repassados ao filhote, garantem proteção nas primeiras semana de vida.

*É imprescindível que o filhote tome o colostro ao nascer, devido às concentrações de anticorpos ter uma alta concentração no momento do parto, decaindo com o passar das horas e dos dias.

*Desverminar o animal antes de vacinar é fundamental, a fim de que a infestação de vermes retira substancias do organismo do animal, fundamentais para a produção de anticorpos.









De 45 a 60 dias de vida




CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA CÃES


1ª dose da vacina múltipla V8/V10, da vacina contra a Giárdia e contra a Tosse dos Cães

De 21 a 30 dias após a 1ª dose

2ª dose da vacina múltipla V8/V10 e da vacina contra a Giardia

De 21 a 30 dias após a 2ª dose

3ª dose da vacina múltipla V8/V10

A partir de 4 meses

Vacina Anti-rábica

Após a época de vacinação é fundamental o reforço das vacinas anualmente.

A vacina V8/V10 previne doenças como cinomose, hepatite, parainfluenza, coronavirose, leptospirose e laringotraqueíte.










60 dias de vida





CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA GATOS

1ª dose da vacina múltipla

80 dias de vida

2ª dose da vacina múltipla


120 dias de vida


3ª dose da vacina múltipla


120 dias de vida


Vacina Anti-rábica




"Isso só deve ser realizado com a supervisão de profissionais da área."



Fonte: M.V. Phelipe Magalhães Duarte

Curiosidade: Brinquedos para cães podem conter substâncias perigosas



Brinquedos para cães podem liberar ftalatos e bisfenol A

Pesquisas sugerem que certos brinquedos para cães contêm substâncias químicas que podem levar o animal a ter problemas de saúde, de acordo com uma apresentação da Sociedade de Toxicologia Ambiental e Química, em conferência realizada na Califórnia.

   Os piores candidatos parecem ser os bastões de plásticos, também chamados de “bumpers” em inglês, usados para treinar os cães para buscá-los.

Phil Smith, co-autor do estudo com a pesquisadora Kimberly Wooten, afirmou em um comunicado à imprensa que “o processo de treinamento em laboratório exigiu muito trabalho. Tenho vários bastões em casa e meus cães passam muito tempo com eles na boca. Há uma grande preocupação em relação às substâncias presentes nos plásticos e seus efeitos sobre os seres humanos. Como todos querem que seus cães sejam saudáveis e inteligentes, decidimos investigar isso”.

Smith, que também treina e caça com cães da raça labrador, é professor associado de Ecotoxicologia Terrestre do Instituto de Saúde Ambiental e Humana da Universidade de Tecnologia do Texas.

Smith e Wooten suspeitam que os “bumpers” e outros brinquedos para cães podem liberar ftalatos e bisfenol A (BPA) na boca e no corpo dos animais.

Essas substâncias são utilizadas para conferir elasticidade ao plástico e são conhecidos disruptores endócrinos, que imitam o estrogênio ou podem atuar como antiandrógenos. Os estudos indicam que podem causar efeitos negativos na saúde.

Para testar essas substâncias químicas, os pesquisadores simularam a saliva de cães e depois imitaram o mastigar pressionando os bastões e outros brinquedos com pinças de aço inoxidável para saladas. Alguns “bumpers” e brinquedos também foram envelhecidos para determinar se brinquedos antigos liberavam mais substâncias químicas.

“Descobrimos que o envelhecimento ou a fragmentação dos brinquedos aumentou a concentração de BPA e ftalatos”, disse Smith. “A boa notícia é que os brinquedos apresentam concentrações menores de ftalatos que os ‘bumpers’. Mas eles também continham outras substâncias que imitam o estrogênio. Precisamos descobrir quais são.”

Wooten explicou que o BPA e os ftalatos podem ter efeitos sobre o desenvolvimento do feto e efeitos permanentes sobre os descendentes de animais de laboratório. Os estudos em seres humanos geraram conclusões mistas, mas a preocupação foi suficiente para justificar a proibição do uso de BPA em mamadeiras nos Estados Unidos este ano.

Wooten disse que “a interação entre a saúde do animal de estimação e substâncias ambientais ainda é pouco estudada. Ainda não se sabe, por exemplo, a quantidade liberada na boca de um cão durante uma brincadeira. O que pode ser uma dose segura para uma espécie nem sempre é para outras. Mas a quantidade de BPA e ftalatos que encontramos nos ‘bumpers’ pode ser considerada alta se comparada aos brinquedos para crianças”.

Adenite equina ou "Garrotilho"


Doença causada pelo Streptococcus equi, uma bactéria gram-positiva. Quando inalada, penetra nas vias aéreas, ocasionalmente por via oral. É uma bactéria de alta resistência às condições ambientais.

A doença caracteriza-se por inflamação mucopurulenta, associada à linfadenite abscedativa e particularmente dos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos.

 Epidemiologia


A transmissão ocorre por contato direto entre animais sadios e doentes. É altamente relevante no que se refere à epidemiologia desta doença o Intermédio de tratadores, alimento, água, cama, etc. Potros recebem via colostro Anticorpos anti- S. equi e este é secretado na mucosa nasofaríngea.

Sinais clínicos

Febre súbita (41°C), anorexia e depressão. Corrimento nasal seroso, após 3 dias torna-se purulento e de coloração amarelada. Descargas nasais abundantes e acompanhada de espirros e tosse. Dor na região da faríngea, cabeça baixa e estendida.

Patologia


O quadro da doença  consiste de rinite, faringite, sinusite e laringite aguda. Apresenta hiperemia e edema das mucosas, pequenos abscessos na faringe e no palato mole. Pode-se observar a presença de grande quantidade de pus nos linfonodos. Além disso, o exsudato pode causar obstrução dos vasos linfáticos. A aspiração de pus para o interior da laringe e da traqueia, causa broncopneumonia purulenta necrótica.


Diagnóstico e tratamento


É baseado nos achados epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos. O tratamento deve ser de acordo com o estágio da doença. Animais com sintomatologia da infecção, porém sem abscedação dos linfonodos, pode ser inibida pelo uso de terapia com Penicilina G na dosagem de 18.000-20.000 UI/kg ou ainda, trimetoprim em associação com sulfa, dose de 20 mg/kg.
A contra-indicação é nos casos evidentes de abscedação dos linfonodos, em que  a Penicilina poderá retardar a progressão da lesão.
Em casos de complicações, deve ser feito um tratamento suporte, como fluidoterapia, antimicrobianos em dosagens superiores das recomendadas usualmente e expectorantes.


"Isso só deve ser realizado com a supervisão de profissionais da área."



Fonte: M.V. Phelipe Magalhães Duarte

Gatos: 9 Curiosidades sobre os bichanos


Gatos são considerados os seres mais fofinhos do universo, mas podem ser seres misteriosos. Os gatos são de maioria os seres mais adorados do mundo. O primeiro contato dos gatos com os humanos que se tem registro foi à 9.000 anos, e depois foi sendo domesticado, e hoje em dia maioria das casas tem o bichano como mascote. Muito adorado por criança por causa de sua beleza e aparência carinhosa, embora que os gatos sejam meio rudes na maioria do tempo. 

1. Os gatos ganham dos cachorros


curiosidades sobre gatos 10 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaA propósito, cães e gatos podem viver juntos sem causar histeria em massa. Um estudo publicado em 2008 descobriu que se os cães e gatos se conhecem quando o felino tem menos de 6 meses de idade, e o cão menos de um ano, as duas espécies podem conviver em paz.
O estudo diz que confrontos entre diferentes espécies pode ser nada mais que uma falha de comunicação. Os outros animais não entendem os olhares desconfiados dos gatos ou a submissão dos cães, por exemplo. Entretanto, se os bichos se conhecerem desde pequenos, eles passam a entender uns aos outros, afirmam os pesquisadores, quase como se fossem bilíngues.

2. Gatos tem um pênis perigoso

curiosidades sobre gatos 6 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaOs gatos possuem uma característica curiosa em seus órgãos genitais: centenas de espinhos. Ninguém sabe ao certo para que servem esses espinhas de milímetros de comprimento. Especula-se que eles possam melhorar o estímulo sexual para o macho ou talvez evitar que o pênis escorregue para fora da vagina da fêmea durante a ejaculação. De acordo com um estudo de 1967, as gatas só ovulam após a estimulação genital, então é possível que as espinhas penianas desempenhem um papel importante no sentido de garantir a ovulação.

3. Gatos tem mais facilidade em engordar

curiosidades sobre gatos 7 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaOs seres humanos não são a única espécie com problemas com a balança – Garfield que o diga. Nossos animais de estimação estão ficando cada vez mais gordos. Cerca de 54% dos cães e gatos domésticos estadunidenses estão com sobrepeso ou são obesos. Em números brutos, são cerca de 50 milhões de gatos rechonchudos.


4. Gatos são menos inteligentes que os cachorros

curiosidades sobre gatos 8 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaApesar de sua fama e pose de superior, os gatos podem ser mais “burros” do que os cães. Um estudo de 2010 concluiu que as espécies sociais como os cães têm experimentado um crescimento maior do cérebro ao longo dos últimos 60 milhões de anos, em comparação com animais solitários como os gatos.


5. Os gatos podem ser menos inteligentes mas não são burros

curiosidades sobre gatos 9 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaOs cães podem ter mais uma vida social mais ativa, mas não subestime o cérebro felino. Ano passado, pesquisadores flagraram um gato selvagem imitando o som emitido por um pequeno macaco para chamar a atenção da presa.




6. Gatos não tem boa memória 

curiosidades sobre gatos 1 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaOs gatos se lembram de obstáculos em seu ambiente por cerca de 10 minutos, de acordo com um estudo de 2007. Além do mais, os gatos têm uma memória muscular melhor do que visual.




7. Gatos tem poder de controlar sua mente

curiosidades sobre gatos 2 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaÉ verdade, donos de gatos: seu bichano está no comando. Alguns gatos têm aperfeiçoado um ronronar agudo infalível aos ouvidos humanos. Um estudo de 2009 descobriu que os humanos consideram essa mistura de alegria e agressividade difícil de ignorar. Os gatos tendem a usar esse recurso quando querem comida, e seus proprietários recebem a mensagem e atendem ao pedido dos bichanos. Quem tem gato em casa sabe do que eu estou falando, certo?

8. Os parasitas do gato também podem controlar sua mente

curiosidades sobre gatos 3 Curiosidades sobre gatos que você não sabiaUm parasita que se reproduz em gatos tem a capacidade de manipular animais – incluindo os seres humanos. O protozoário Toxoplasma gondii é um mestre controlador de mentes. Ele infecta os ratos e os faz agir imprudentemente e ir para lugares onde provavelmente sejam capturados por gatos. E é exatamente isso que o parasita quer, já que ele só pode se reproduzir no estômago dos felinos.

9. Aquecimento Global pode significar mais gatos 

De todas as possíveis consequências das alterações climáticas, esta é provavelmente a mais fofinha: temperaturas mais quentes e invernos mais curtos podem levar a períodos mais longos de procriação para os gatos. Com isso, mais gatinhos viriam ao mundo. Porém, isso infelizmente pode não ser uma coisa boa.