sexta-feira, 15 de março de 2013

Adenite equina ou "Garrotilho"


Doença causada pelo Streptococcus equi, uma bactéria gram-positiva. Quando inalada, penetra nas vias aéreas, ocasionalmente por via oral. É uma bactéria de alta resistência às condições ambientais.

A doença caracteriza-se por inflamação mucopurulenta, associada à linfadenite abscedativa e particularmente dos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos.

 Epidemiologia


A transmissão ocorre por contato direto entre animais sadios e doentes. É altamente relevante no que se refere à epidemiologia desta doença o Intermédio de tratadores, alimento, água, cama, etc. Potros recebem via colostro Anticorpos anti- S. equi e este é secretado na mucosa nasofaríngea.

Sinais clínicos

Febre súbita (41°C), anorexia e depressão. Corrimento nasal seroso, após 3 dias torna-se purulento e de coloração amarelada. Descargas nasais abundantes e acompanhada de espirros e tosse. Dor na região da faríngea, cabeça baixa e estendida.

Patologia


O quadro da doença  consiste de rinite, faringite, sinusite e laringite aguda. Apresenta hiperemia e edema das mucosas, pequenos abscessos na faringe e no palato mole. Pode-se observar a presença de grande quantidade de pus nos linfonodos. Além disso, o exsudato pode causar obstrução dos vasos linfáticos. A aspiração de pus para o interior da laringe e da traqueia, causa broncopneumonia purulenta necrótica.


Diagnóstico e tratamento


É baseado nos achados epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos. O tratamento deve ser de acordo com o estágio da doença. Animais com sintomatologia da infecção, porém sem abscedação dos linfonodos, pode ser inibida pelo uso de terapia com Penicilina G na dosagem de 18.000-20.000 UI/kg ou ainda, trimetoprim em associação com sulfa, dose de 20 mg/kg.
A contra-indicação é nos casos evidentes de abscedação dos linfonodos, em que  a Penicilina poderá retardar a progressão da lesão.
Em casos de complicações, deve ser feito um tratamento suporte, como fluidoterapia, antimicrobianos em dosagens superiores das recomendadas usualmente e expectorantes.


"Isso só deve ser realizado com a supervisão de profissionais da área."



Fonte: M.V. Phelipe Magalhães Duarte